Mitos e verdades sobre mamas – Autoexame salva vidas

FALSO – A evidência mostra que, na verdade, o auto-exame não salva vidas ou detecta câncer de mama em um estágio inicial.


Durante décadas, as mulheres de 20 anos ou mais têm aprendido a fazer o auto-exame, em encontros de chás, em panfletos, assistindo vídeos e palestras, aprendendo diferentes recursos e assumindo essa responsabilidade pessoal.

Parece fazer sentido, mas na realidade, não há nenhuma evidência científica para provar que salva vidas. Na verdade, os estudos mostram um aumento da ansiedade e medo de ter uma doença. Mas serve sim como auto-conhecimento do próprio corpo, para que alguma modificação seja percebida.

Tenha em mente que você deve, sim consultar um especialista, que lhe dará orientações certas, e que o auto-exame não substitui o exame feito por este especialista.

A aparência dos alimentos é igual aos órgãos que eles curam

1. Tomate faz bem pro coração

tomate

Como esta fruta (sim, o tomate é considerado uma fruta) é rica em potássio e ferro, sua importância está especialmente ligada com o coração e o sangue.

2. Noz faz bem pro cérebro
noz

As nozes são simétricas e possuem dobras iguaizinhas às do nosso cérebro. São ricas dos nutrientes que são mais importantes para o bom funcionamento cerebral.

3. Aipo faz bem pros ossos
aipo

O aipo (ou salsão) garante ossos mais fortes pois possui 23% de sódio de boa qualidade. Os ossos possuem também 23% de sódio. Quando a dieta é baixa em sódio de boa qualidade (entenda-se “boa qualidade” como sódio não proveniente de sal refinado), o organismo começa pegar sódio dos ossos, o que deixa eles fracos.

4. Abacate faz bem pro útero
abacate

Se toda mulher comesse, ao menos, um abacate por semana poderiam evitar doenças sérias. O abacate protege e equilibra os hormônios, evitando as chances de câncer de útero ou ovário. Também ajuda a perder peso depois da gravidez. Outra “coincidencia”? Leva também 9 meses desde o florescer da árvore até um abacate virar fruto.

5. Batata-doce faz bem pro pâncreas
batata doce

A batata-doce oferece benefícios ao pâncreas e equilibram o nível de açúcar no sangue.

6. Cenoura faz bem pros olhos
cenoura

A cenoura aumenta o fluxo sanguíneo em direção aos olhos e melhora o funcionamento dos mesmos.

7. Laranjas fazem bem pros seios
laranjas

A laranja é capaz de prevenir o câncer e ajuda o movimento da linfa na mama.

8. Gengibre faz bem pro estômago
gengibre

O gengibre evita doenças no estômago e melhora a digestão graças às suas enzimas e evita câimbras fortes. Além disso, impede úlcera e mantém a mucosa em bom estado.

9. Cogumelo faz bem pros ouvidos
cogumelo

O consumo de cogumelos pode prevenir a perda de audição, pois eles são um dos raros alimentos que contêm vitamina D, excelente para essa prevenção.

10. Feijão faz bem pros rins
feijão

O feijão ajuda a manter as funções dos rins ativas e adequadas.

 

Fonte: Yogui.co

Importante saber – dúvidas frequentes

Está correto eu afirmar que o risco de desenvolver a doença aumenta principalmente após os 50 anos? Mas antes disso há o agravante de ser difícil detectar, já que a mamografia não é indicada para mulheres com menos de 40 anos pelos riscos à saúde? Que riscos que a mamografia traz?
O risco realmente aumenta com a idade, sendo maior após os 50 anos, com cerca de 75% dos casos de câncer de mama acima desta idade.
A idade é o principal fator de risco isolado para o desenvolvimento do câncer de mama.
A incidência do câncer de mama aumenta com a idade, predominantemente, em mulheres acima de 50 anos.
Dados gerais da literatura mostram que 75% dos casos de câncer de mama ocorrem em mulheres com mais de 50 anos, 6,5% com idade inferior a 40 anos e 2,5% com menos de 35 anos.

A Sociedade Brasileira de Mastologia e as principais sociedades médicas norte-americanas recomendam o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos. Por outro lado, o INCA e a Organização Mundial de Saúde recomendam iniciar após os 50 anos. Na prática clínica, seguimos as recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia. Ainda não existe consenso sobre a idade de interromper o rastreamento mamográfico, o que parece coerente é oferecê-lo enquanto a saúde global da paciente permitir que ela possa ser tratada caso seja diagnosticado um câncer de mama.

A mamografia não causa câncer! Mesmo a mamografia digital que tem uma dose de radiação maior não aumenta o risco de câncer de mama.

Como, então, uma mulher jovem pode tentar detectar o câncer de mama?

Nas mulheres com menos de 40 anos, observa-se com maior frequência tumores palpáveis. Os exames a serem realizados serão os mesmo em qualquer idade, exames de imagem associados a biópsia, para confirmação diagnóstica.

Mulheres que apresentam alto risco para câncer de mama ou mulheres muito jovens com alto risco, podem se beneficiar com estratégias adicionais de rastreamento, como a ressonância magnética das mamas, ou iniciar a mamografia mais cedo, ou com intervalos menores.

Mulheres com familiares de primeiro grau com câncer de mama, por exemplo, mãe ou irmã, devem iniciar sua avaliação 10 anos antes da idade em que o parente teve o diagnóstico. Recomenda-se exame clínico anual, avaliação do risco, aconselhamento genético e suporte psicossocial.

Quais consideradas os principais riscos para desenvolver o câncer de mama?

Dentre os riscos podemos citar:
- primeira menstruação muito cedo
- menopausa tardia
- não ter filhos
- primeira gravidez após os 30 anos
- obesidade
- cigarro
- alcool
- alimentação rica em gordura
- sedentarismo

Sabe-se que quantos mais anos a mulher estiver exposta aos hormônios femininos maior seu risco de câncer de mama, ou seja quanto mais jovem for sua primeira menstruação e quanto mais tarde entrar em menopausa, maior o tempo (anos) de exposição aos hormônios femininos, maior o risco.

Sabe-se que a obesidade é considerada um fator de risco para câncer de mama na pós-menopausa. Acredita-se que seja devido ao aumento das taxas de hormônios femininos (estrogênio), que ocorre pela transformação do hormônio produzido na suprarrenal (androstenidiona) em estrona (hormônio feminino) no tecido adiposo. Quanto mais obesa, mais formação de estrona, e maior o risco de câncer de mama.

Alguns estudos sugeriram que 4 a 7 horas de exercícios físicos semanais podem reduzir o risco de desenvolver câncer de mama em até 20%, independente do estado menopausal.
Mas essa redução do risco parece ser mais evidente na pós-menopausa, com estudo mostrando redução de cerca de 6% no risco para cada hora de atividade física regular por semana.

O consumo de bebidas alcoólicas também está associado com aumento do risco. A principal hipótese é o efeito carcinogênico dos metabólicos do álcool, porém outras teorias sugerem interferência no metabolismo do estrogênio ou deficiências nutricionais. Alguns estudos demonstraram aumento de 10% no risco para cada 10 gramas de álcool consumidas continuamente (uma taça de vinho = 14 gramas de álcool). O aumento do risco pode chegar a 51% para as mulheres que consomem três ou mais doses de álcool por dia. A relação de risco é independente se ingerido cerveja, vinho ou destilado, pois pesquisadores defendem que o etanol é o agente agressor.
Vale ressaltar que o uso combinado de álcool e tabaco potencializa o risco.

O que se recomenda como estratégia para buscar reduzir o risco de câncer de mama é aquisição de hábitos de vida saudáveis, como evitar ganho de peso durante a vida adulta, limitar o consumo de álcool, consumir maior quantidade de frutas,  vegetais e fibras, e substituir o consumo de gorduras saturadas  por mono e poliinsaturadas, e a prática de exercícios físicos, bem como não fumar.

E há algum sintoma que podemos ficar atentos?

Toda mulher deve ser examinada pelo seu ginecologista na consulta de rotina anual, mesmo que não tenha queixas mamárias. Ou buscar atendimento pelo mastologista para prevenção e avaliação de rotina.

O autoexame é estimulado, apesar de não ser eficaz como medida isolada. O exame das mamas pela própria mulher deve fazer parte de um conjunto de ações de educação para a saúde, que visem o conhecimento do próprio corpo. É recomendado que essa prática se inicie entre 20 e 25 anos.

Qualquer alteração percebida deve ser avaliada por um profissional de saúde.

Como sinais e sintomas de alerta, podemos citar: nódulos, alterações de cor e retrações da pele, inversão do mamilo, crostas e secreção pelo mamilo, entre outros. Esses sinais significam um sinal de alerta, e devem ser investigados, mas podem não ter relação com câncer de mama.

Fertilização in vitro não aumenta risco de câncer de mama, revela pesquisa

A fertilização in vitro não aumenta o risco de sofrer de câncer de mama, concluiu um estudo realizado na Holanda e publicado na revista médica americana Journal of the American Medical Association (JAMA).

Ao fazer um tratamento de Fiv, as mulheres precisam aumentar temporariamente entre cinco e dez vezes certos hormônios sexuais, como o estrogênio e a progesterona, associados a um alto risco para alguns tipos de tumores nas mamas.

fertilizacao-in-vitroFoto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS

Durante 21 anos, pesquisadores acompanharam 25.108 mulheres, que tinham em média 33 anos de idade quando começaram a fazer tratamentos de fertilidade. Trata-se do estudo mais amplo sobre esse tema. Pesquisas realizadas anteriormente não foram muito abrangentes ou estudaram curtos períodos de tempo, de modo que não foram concludentes, afirmaram os cientistas.

Para o estudo, os autores levaram em conta diversos fatores vinculados aos riscos que aumentam o câncer de mama, como a idade com que as mulheres tiveram seu primeiro filho, a quantidade de vezes que engravidaram e o as tentativas de Fiv.

Esta equipe de oncologistas, liderada por Alexandra W. van den Belt-Dusebout, do Instituto Holandês do Câncer de Amsterdam, fez o acompanhamento de 19.158 mulheres que começaram a Fiv entre 1983 e 1995, assim como de um grupo de controle formado por 5.950 mulheres que recorreram a outros tratamentos de fertilidade.

A média de idade, ao final do período de acompanhamento, era de 54 anos entre as mulheres que realizaram a Fiv, e de 55 anos no grupo de controle.

Durante o período de acompanhamento, os pesquisadores observaram, em ambos os grupos, 839 casos de câncer de mama com metástase e 109 casos em que o tumor estava localizado.

A análise dos dados mostra que aos 55 anos não há diferença em relação ao risco de ter câncer de mama entre as mulheres que recorreram à Fiv (3%) e as do grupo de controle (2,9%). O risco não variou conforme o tipo de tratamento de fertilidade e não aumentou após 20 anos ou mais da Fiv.

Os pesquisadores constataram, inclusive, que as mulheres que se submeteram a este tratamento sete vezes apresentavam um risco significativamente menor de desenvolver câncer de mama que aquelas que o fizeram uma ou duas vezes.

Fonte: Zero Hora

Doenças comuns do Inverno

Doenças naturalmente comuns, como o resfriado e a sinusite, surgem, principalmente, nos dias mais frios do ano, quando o indivíduo não se sente confortável mesmo com roupa adequada.

As crianças e os idosos são os mais propícios a sofrer com as doenças comuns do inverno.

O bater do vento frio no rosto e ter as mãos e os pés frios favorecem a instalação das doenças típicas, como:

gripe,
otite,
pneumonia,
meningite,
asma,
bronquite e
bronquiolite.

Essas doenças surgem com maior frequência no inverno, pois à medida que o frio aumenta e o teor de umidade no ar diminui, há uma maior concentração de poluentes no ar, além do fato dos ambientes fechados serem mais propícios para espalhar vírus e bactérias, contaminando outras pessoas.

Por isso, para se proteger do frio e evitar as doenças recomenda-se:

agasalhar-se sempre que tiver frio ou ventando, evitar deixar portas e janelas sempre abertas, somente tempo suficiente para arejar a casa, não ficar com os pés no chão e aumentar o consumo de vitamina C.
Uma outra dica importante é, após um banho bem quentinho, não sair logo de casa, para evitar o choque térmico.

Qualquer sintoma de gripe, dor de ouvido, resfriado ou sinusite, deve ser prontamente tratado para evitar complicações e sequelas que são muito mais comuns e incômodas no inverno. Porém, tomar medicamentos sem recomendação médica é perigoso, por isso, é importante ir ao médico para prescrever o tratamento e medicamentos adequados.

Tomar um café, chocolate quente ou um chá bem quentinho são boas opções para ajudar a aquecer a garganta e espantar o frio.

Fonte: Tua Saúde

Más notícias – como dar?

“más notícias”  foi definida como qualquer informação que adversamente e afeta gravemente a visão de um indivíduo de seu futuro; se notícia é ruim ou não, só pode estar no olho de quem vê. Quebrando bem a notícia ruim é uma habilidade essencial para todos os médicos, pois é algo que eles vão fazer centenas, se não milhares de vezes em suas carreiras profissionais. Historicamente, foi dada pouca atenção na formação médica. Má comunicação, particularmente com pacientes com câncer, foi mostrado para ser associado com piores desfechos clínicos e psicossociais, incluindo pior controle da dor, pior adesão ao tratamento, confusão sobre prognóstico e insatisfação por não ter sido envolvido na tomada de decisão. Estudos sugerem que uma série de fatores, além do conhecimento deficiente, pode afetar a capacidade de um médico para dar más notícias com sensibilidade, incluindo o cansaço e fadiga, dificuldades pessoais, crenças comportamentais e atitudes subjetivas, tais como um medo pessoal de morte. Uma revisão sistemática e meta-análise demonstrou que frequentar um curso de treinamento de habilidades de comunicação tem um efeito moderado sobre o comportamento e as atitudes de comunicação, mas há uma lacuna na pesquisa com poucos estudos que investigam os resultados dos pacientes; mais estudos na prática clínica são necessários. A necessidade de formação pode não ser imediatamente óbvio para os profissionais de saúde envolvidos. Quebrando má notícia é uma habilidade complexa como, para além da componente verbal, também requer a capacidade de reconhecer e responder às emoções do paciente, lidar com o estresse que a má notícia cria e ainda ser capaz de envolver o paciente em qualquer ainda decisões e manter a esperança onde pode haver pouco. Idealmente, uma má notícia deve ser dada pessoalmente e não por telefone. Pode ser apropriado para pedir uma recepcionista para chamar o paciente e fazer uma nomeação. O paciente pode gostar de ser acompanhada de um cônjuge ou alguém próximo a eles. Os pacientes considerar a notícia ter sido quebrado mais sensibilidade quando é sugerido que alguém acompanhá-los, uma vez que fornece um aviso de que uma discussão séria é planejado. Faça-se como plenamente familiarizados com os fatos quanto possível. Isto significa que os fatos sobre este caso – por exemplo, o tipo exato de tumor e o estágio, bem como questões mais gerais sobre a doença. Isso se aplica não só para câncer, mas para todas as doenças que se enquadram na categoria de notícias ruins, incluindo insuficiência cardíaca. Ter que dizer a um paciente ou seu familiar que tenham sido objecto de um evento adverso é uma conversa difícil ter e fazer bem. Fornecer os fatos como eles são conhecidos e tranquilizá-los de que você está levando a situação a sério. Oferecer apoio prático e emocional e explicar os próximos passos para manter a pessoa informada.

Matéria publicada no Jornal

Estivemos no Jornal NH do dia 27 de junho – Caderno Viver com Saúde – em coluna da Sociedade de Medicina de Novo Hamburgo com o artigo da Dra. Gabriela Santos – “Direitos dos pacientes”.

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Confira a matéria completa:

“DIREITOS DOS PACIENTES

Muitas vezes, quando nos deparamos com uma doença, ficamos centrados em nossa dor e não lembramos de alguns benefícios que possam facilitar nossa vida. É importante conhecer esses direitos, porque eles podem amenizar algumas dificuldades, principalmente do ponto de vista financeiro, já que diversos cuidados essenciais ao longo do tratamento representam uma elevação dos gastos mensais e, consequentemente, uma redução do orçamento familiar.
Os portadores de qualquer tipo de câncer têm direito a uma série de benefícios assegurados por lei, como saque integral do FGTS, PIS/PASEP, isenção de IPVA, do Imposto de Renda na aposentadoria, entre outros.

SAQUE DO FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é mensalmente depositado pelo empregador (equivalente a 8% sobre a remuneração do empregado), numa conta bancária própria, sendo atualmente administrado pela Caixa Econômica Federal, e pode ser resgatado pelo paciente com câncer, AIDS e em estágio terminal de outras doenças.

SAQUE PIS/PASEP
Até 4/10/1988 os depósitos relativos ao PIS (Programa de Integração Social) / Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) significavam um fundo de participação cujas cotas pertenciam aos trabalhadores, podendo então essas contribuições serem sacadas, em eventos específicos como aposentadoria, morte ou doenças graves (neoplasia e AIDS). A partir da promulgação da Constituição Federal (5/10/1988), as contribuições para o PIS/Pasep passaram a financiar o programa seguro-desemprego e o abono salarial.

ISENÇÃO DO IPTU
Não existe uma legislação de alcance nacional que garanta isenção do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) para pessoas com determinados tipos de doença. Alguns municípios já possuem legislação garantindo a isenção do IPTU para paciente com câncer, pessoas com deficiência ou idosos. No Rio Grande do Sul, os únicos municípios que já tem essa legislação é Estância Velha (Lei nº 1.641/2010 – Isenta do IPTU os portadores de HIV e cancer) e São Miguel das Missões (Lei nº 1.985/2010 – Isenta do IPTU aposentados, maiores de 60 anos e pessoas com doenças graves).

ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
Pacientes com câncer ou com outras doenças consideradas graves têm direito à isenção do Imposto de Renda sobre os valores recebidos a título de aposentadoria, pensão ou reforma, inclusive as complementações recebidas de entidades privadas e pensões alimentícias, mesmo que a doença tenha sido adquirida após a concessão do benefício.

IPVA
Muitos Estados preveem a isenção do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para os veículos destinados ao uso de pessoas com algum tipo de deficiência, podendo se enquadrar nessa condição o paciente com câncer com alguma deficiência ou mobilidade reduzida.

QUITAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA
Paciente com invalidez total e permanente, causada por acidente ou doença, possui direito à quitação. Para isso deve estar inapto para o trabalho, e a doença determinante da incapacidade deve ter sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel.



Em cada situação específica acima referida, o paciente deve procurar o órgão responsável, levando consigo o requerimento/formulário específico, bem como seus documentos relacionados, laudo médico com as informações detalhadas sobre o diagnóstico e exames que comprovem a doença.

Lembre disso se tiver um familiar ou amigo que possa ser beneficiado e usufruir desses direitos. Informe-se e faça valer!”

Gabriela Santos
Médica Mastologista
CREMERS 24627

 

Câncer de mama na mulher idosa

A consideração da mulher como idosa, é acima de 65 anos e incidência de câncer de mama, bem como a mortalidade causada por essa patologia, aumentam com a idade. Aproximadamente 50% dos novos cânceres de mama diagnosticados ocorrem em mulheres acima dos 65 anos de idade.

Estudos epidemiológicos têm estimado a expectativa de vida da mulher com 70 anos em mais 16 anos e de 80 em mais 9 anos, evidenciando que a mulher pode viver tempo suficiente para recorrência local do tumor após o tratamento. Portanto, a idade não é condição fundamental para atenuar o tratamento. Pacientes idosas sem outras comorbidades toleram cirurgia, radioterapia e quimioterapia na sua plenitude tanto quanto as mulheres jovens.

I am so happy to hear the great news

O quadro clínico é semelhante a de outros grupos etários, com o nódulo palpável sendo a manifestação mais habitual, seguido pela descarga unilateral sanguinolenta ou serosa.

Na idosa, o câncer de mama apresenta uma evolução mais lenta, com maior diferenciação histológica e melhor resposta hormonal tornando, com isso, o tumor menos agressivo que na paciente jovem.

O tratamento do câncer de mama na mulher idosa depende da agressividade do tumor e do estado geral da paciente. A cirurgia conservadora ou mastectomia total, dependendo do tamanho do tumor, ainda é a conduta padrão no tratamento de câncer de mama.

A idade por si só raramente é um fator limitante na tomada de decisão quanto aos benefícios de cada tratamento, que deve ser individualizado, levando em consideração o benefício absoluto estimado, expectativa de vida e tolerância ao tratamento.

Fonte: Manual de Diagnóstico e Terapêutica em Mastologia. Boff RA, Wisintainer F, Amorim G, Ruaro S, Santos GR, Miele L, Ribas FE, Schuh F, Machado LS. Editora Mesa Redonda, Caxias do Sul, 2007, pag 197-199.

Unimed Day Run

Engajada nas causas que defendem a saúde e o bem estar, Dra Gabriela participou no domingo (22 de maio) da corrida Unimed Day Run, disputando na categoria 3KM – COOPERADOS FEMININO. Com seu excelente preparo físico e disposição, venceu!
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Diagnóstico do Câncer de Mamas

O diagnóstico de câncer de mamas é geralmente composto por várias etapas, incluindo o exame da mama, a mamografia, possivelmente um ultra-som ou ressonância magnética, e, finalmente, a biópsia. A biópsia, de fato, é a única maneira definitiva para diagnosticar o câncer de mama.

O exame da mama: Um exame da mama completo inclui a inspeção visual e a palpação cuidadosa das mamas, axilas e as áreas ao redor. Durante esse exame, pode-se perceber um nódulo ou apenas sentir um espessamento de tecido.

A mamografia: São como raios -X da mama e podem ajudar a definir a natureza de um nódulo. Também são recomendadas para o rastreio e/ou para identificar um câncer precocemente. A mamografia sozinha, muitas vezes, não é suficiente para avaliar um caroço, nódulo ou algo suspeito. O seu médico deve avaliar e provavelmente irá solicitar exames complementares. Todos os nódulos mamários devem ser claramente definidos como benignos ou deve ser feita a biópsia.

Ultra-som: É feito muitas vezes para avaliar um nódulo na mama. Ondas de ultra-som criar uma “imagem” do interior da mama. Ele pode demonstrar se uma massa é preenchido com fluido (cística) ou sólido. Cancros são geralmente sólidos, enquanto muitos cistos são benignos. O ultra-som pode também ser utilizado para guiar a biópsia ou a remoção de fluido.

Imagem por Ressonância Magnética: Pode fornecer informações adicionais e pode esclarecer achados que foram vistos na mamografia ou ultra-som. Não é rotina para a triagem para o câncer, mas pode ser recomendada em situações especiais.

Biopsia: A única maneira de diagnosticar o câncer da mama com certeza é a biópsia do tecido em questão. Biópsia significa tomar um pequeno pedaço de tecido do corpo para exame sob o microscópio e testes por um patologista para determinar se o câncer está presente.

Existem também outros testes (por exemplo, medição de HER-2 / neu) receptores que podem ser úteis para caracterizar um tumor e determinar o tipo de tratamento que será mais eficaz para um determinado tumor.

Fonte: e medicine health

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